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Entre os gastos estão: bebidas alcoólicas, barbearia e almoço de comandantes, segundo os pais dos alunos
Os pais de alunos do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Vasco dos Reis, em Goiânia, disseram que a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), que gerencia as verbas da escola, tem gastado o dinheiro com bebidas alcoólicas, barbearia e almoço de comandantes.
Maria Tereza Caetano, advogada da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, justificou que a bebida alcoólica foi comprada para uma festa, mas que pais e alunos não foram convidados. A defensora comentou ainda sobre os eventos de integração de alunos de outras unidades da instituição e disse que esse tipo de evento demanda despesas.
Nos documentos que mostram os valores, há gastos com chope, barbearia, esmalteria, almoço de comandantes, serviços de social media e com serviço de policiamento. Consta também no documento, bonificações e doações sem detalhes ou justificativas.
Veja as despesas registradas:
- Almoço de comandantes: R$ 8 mil;
- Barbearia: R$ 1,3 mil;
- Chope: R$ 3,2 mil;
- Esmalteria R$ 214;
- Doações e bonificações: entre R$ 2 mil a R$ 5 mil.
Em nota, o Comando de Ensino da Polícia Militar disse que a Associação de Pais, Mestres e Funcionários é “uma entidade de direito privado, gerido por uma equipe composta por integrantes da Comunidade Escolar, tendo total autonomia sobre as receitas e despesas, e não sofrendo nenhuma interferência por parte da Polícia Militar, tão pouco pelo Comando de Ensino”.
De toda forma, o Comando de Ensino da Polícia Militar ressaltou que as reclamações serão encaminhadas à diretoria da APMF, para apuração e esclarecimentos dos fatos.
Leia a nota na íntegra:
“O Comando de Ensino da Polícia Militar, esclarece que a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, do Colégio Estadual da Polícia Militar – Unidade Vasco dos Reis, é uma entidade de direito privado, gerido por uma equipe composta por integrantes da Comunidade Escolar, tendo total autonomia sobre as receitas e despesas, não sofrendo nenhuma interferência por parte da Polícia Militar, tão pouco pelo Comando de Ensino.
De tal modo, salientamos que as reclamações vão ser encaminhadas a diretoria da APMF, para apuração e esclarecimentos dos fatos”.
Fonte: Mais Goiás
